TecnixRCM

Manutenção Centrada na Confiabilidade

Reliability-Centered Maintenance

Resumo

Introdução

MCC/RCM

Requisitos

Implementaçào

Componentes

Modos de Falha Funções Falhas Análise Decisão Relatórios
Referências Lógica Telas Documentação    
Tecnix
Resumo
Introdução
MCC/RCM
Requisitos
Implementação
Componentes
Modos de Falha
Funções
Falhas
Análise
Decisão
Relatórios
Referências
Lógica
Telas
Documentação

 

SISTEMA INTEGRADO DE APOIO À MANUTENÇÃO CENTRADA NA CONFIABILIDADE

 

Resumo

Início

TecnixRCM é um sistema integrado de suporte à Manutenção Centrada na Confiabilidade - MCC (RCM – Reliability-Centered Maintenance). Desenvolvido para apoiar a implantação da MCC em empresas de qualquer porte, o sistema tem sido aperfeiçoado em sucessivas aplicações na Companhia Hidro Elétrica do São Francisco e no Grupo de Trabalho sobre RCM do Cigré, e como software de suporte ao treinamento em RCM, no curso de pós-graduação em Gestão da Manutenção, na Universidade Federal de Pernambuco. Este site resume as características principais da metodologia MCC, como introdução aos módulos correspondentes do programa. Utilizando um sistema real formado por um motor a explosão, descrevem-se as características de operação e aplicação de cada módulo do programa. Destaque para o módulo de otimização da freqüência de manutenção para cada atividade sugerida pela metodologia MCC, baseado em um modelo formalizado do comportamento dos modos de falha.

Introdução

Início

Entre as metodologias contemporâneas de manutenção, a Manutenção Centrada na Confiabilidade (MCC) (7) destaca-se por priorizar o atendimento a estritos critérios de segurança e preservação do meio-ambiente, buscando simultaneamente assegurar sua atratividade econômica.

Este artigo descreve um sistema integrado de apoio à Manutenção Centrada na Confiabilidade, desenvolvido para dar suporte à implantação da MCC em qualquer processo ou ativo de uma empresa. A seção 2 revisa a metodologia da MCC, introduzindo os conceitos utilizados no restante do artigo. Na seção 3, Requisitos, são determinadas as necessidades informacionais da MCC, utilizadas na especificação do sistema de apoio ao analista de MCC. A seção 4, Implementação, descreve os recursos específicos do sistema para suporte à metodologia MCC, seguindo-se pelas seções 5 e 6 que ilustram a Descrição Estrutural e Descrição Funcional das instalações, respectivamente. Os módulos de Análise do sistema são descritos na seção 7, seguindo-se com a ilustração dos Relatórios disponíveis na seção 8. Os Anexos listam as telas, formulários e relatórios disponibilizados pelo sistema, além do diagrama lógico da MCC.

MCC/RCM

Início

 A Manutenção Centrada na Confiabilidade (MCC) é uma metodologia de identificação das necessidades de manutenção de processos físicos ou industriais (6,7). Originária da indústria aeronáutica na década de 70, a MCC, após adoção pela indústria bélica americana, estendeu-se às áreas nuclear e de energia, atingindo hoje praticamente todos os setores da indústria moderna. Além de recomendar atividades preventivas, a MCC define um modelo consistente para associar cada atividade ao modo de falha subjacente. O processo utilizado consiste na obtenção de respostas a um conjunto estruturado de questões que identificam, seqüencialmente, os seguintes aspectos do equipamento:

·  Funções principais                  O que o usuário espera;

·  Falhas funcionais                    Perdas de funcionalidade;

·  Modos de falhas                      Eventos causadores das falhas;

·  Efeitos das falhas                   Desdobramento das falhas;

·  Conseqüências das falhas      Impactos resultantes.

 Com base nas conseqüências das falhas (no ambiente, segurança, operação e a economia do processo), a metodologia propõe, através de uma lógica estruturada, as tarefas mais aplicáveis e efetivas para combater cada modo de falha, entre as seguintes opções:

·  Serviço Operacional                Suprir, lubrificar, limpar;

·  Inspeção Preditiva                   Detectar falhas potenciais;

·  Inspeção Funcional                 Localizar falhas ocultas;

·  Restauração Preventiva          Recuperar antes da falha;

·  Substituição Preventiva          Substituir antes da falha;

·  Reparo                                    Recuperar ou substituir após a falha.

 Na impossibilidade técnica-econômica de uma ou mais destas atividades, a MCC recomenda operar até que a falha ocorra e reparar, ou, em casos de ameaça à segurança ou ao meio-ambiente, realizar uma revisão do projeto. A lógica de decisão em geral é representada por um fluxograma, conforme representado no Anexo I.

Requisitos

Início

Para servir de apoio ao processo da MCC, um software de MCC deve prover suporte para realização e documentação de todas as etapas do processo. Para isto, deve considerar não só a lógica inerente ao processo MCC, mas suportar, entre outros, os seguintes requisitos operacionais:

·       Integração – exportar dados em formatos acessíveis por outros programas;

·       Armazenamento – usar bancos de dados padronizados no mercado;

·       Importação – ler dados em formatos abertos padronizados (XML, etc.);

·       Exportação – publicar em formatos padronizados (HTML, XML, RTF);

·       Especificação – seguir um padrão reconhecido sobre a metodologia MCC;

·       Instalação – guiar o processo de implantação da metodologia;

·       Replicação – permitir a multiplicação de resultados de análise;

·       Normalização – obedecer às normas internacionais de MCC;

·       Documentação – permitir o registro ilimitado de detalhes em cada etapa;

·       Multimídia – viabilizar a inclusão de detalhes visuais, sonoros e gráficos;

·       Ajuda – dispor de sistema de ajuda on-line para cada etapa;

·       Auditoria – possuir sistema interno de auditoria do processo;

·       Segurança – adotar um sistema seguro de credenciamento para acesso;

·       Escalabilidade – permitir a operação isolada ou em rede multiusuária;

·       Acompanhamento – gerenciar as pendências de análise de cada item;

·       Otimização – calcular a freqüência ótima para cada atividade;

·       Programação – distribuir as atividades em blocos de programação;

·       Multiplicidade – permitir a análise de múltiplas instalações e sistemas;

·       Performance – reduzir tempo de acesso e tráfego de dados em rede;

·       Controlabilidade – permitir o controle gerencial de dados e acessos;

·       Distribuição – distribuir novas versões automaticamente;

·       Centralização – facilitar a consolidação de servidores;

·       Recuperação – restaurar versões anteriores de bandos de dados;

·       Integridade – incluir ferramentas de backup e compactação de dados.

 

O sistema multiusuário descrito neste trabalho foi construído com tecnologia cliente-servidor, para dar suporte à implantação da Manutenção Centrada na Confiabilidade em grandes organizações, com múltiplas instalações geograficamente distribuídas. O programa é constituído de vários módulos e funções formando um sistema integrado, com geradores de relatórios e acesso a bancos de dados. A figura a seguir ilustra a correlação destes módulos com as atividades tradicionais da MCC.

 

 

Implementação

Início

 

Para ser fiel à metodologia MCC, o programa deve garantir o cumprimento de algumas regras que caracterizam a lógica MCC. A figura a seguir ilustra a tela de abertura do sistema descrito neste trabalho, que identifica os principais módulos disponíveis, após a identificação e autorização de acesso do usuário. O Anexo II relaciona as principais telas utilizadas pelo programa para interação com os facilitadores e usuários.

 

 

O bloco central de Administraçao contém uma lista de opções que dão acesso a vários módulos do sistema, tais como Roteiro de implantação, Relatórios disponíveis, Listas de pendências, Administração de auditores, Administração de facilitadores, Critérios de Criticidades, Subsistema de segurança, Acesso a bases de dados, Subsistema de backup, Compactação de dados, Subsistema de auditoria, Registros e logs de auditoria.

 

Os demais blocos da tela ilustram, através de um grafo, a seqüência típica de aplicação da metodologia MCC. Cada bloco deste grafo contem uma lista de itens de acesso ao módulo correspondente, que irá suportar o facilitador na condução da análise. Note-se a bifurcação desta seqüência, entre um ramo dedicado à análise da estrutura física da instalação, e outro dedicado à análise funcional de cada sistema. Na seqüência, estes ramos se unem nos módulos de análise e decisão da MCC, produzindo os Planos de Manutenção com a periodicidade ótima para cada tipo de atividade.

 

Para facilitar a aplicação desta seqüência, principalmente para os usuários iniciantes, o sistema disponibiliza um ajudante inteligente que virtualmente guia o usuário na seqüência de implantação da MCC em uma instalação. A figura a seguir ilustra a tela de abertura deste assistente.

 

 

Cada passo instrui sobre a etapa atual, como ilustrado no passo 9 na figura seguinte. O botão “Configurar” permite o acesso ao módulo correspondente do sistema.

 

 

Todos os módulos são suportados por um sistema de ajuda on-line sensível ao contexto, conforme ilustrado na figura a seguir. O exemplo mostra a ajuda contextual disponibilizada para o cadastramento de auditores de MCC.

 

 

Para os usuários já experientes, o programa disponibiliza uma barra de ferramentas com botões associados a cada etapa da metodologia, disponível em todas as telas, ilustrado na figura a seguir. A barra inclui links para as atividades correspondentes de cadastramento e análise de Instalações, sistemas, componentes, funções, falhas e modos de falhas, além das etapas de definição da árvore e análise de decisão, para escolha das atividades de manutenção, concluindo com a definição da periodicidade ótima de cada atividade. A seqüência natural de execução destas atividades é da esquerda para direita, conforme indicado pela seta abaixo da figura.

 

Em todo caso, o sistema disponibiliza um módulo de diagnóstico de pendências que auxilia o facilitador ou usuário a determinar o que falta concluir, em qualquer estágio de análise de cada instalação, conforme mostrado na figura a seguir. Cada aba desta tela contém as pendências de cada etapa, para cada item analisado.

 

 

Esta tela é utilizada principalmente por auditores e facilitadores do processo RCM. Os primeiros podem também utilizar os relatórios de auditoria, ilustrados na figura a seguir.

 

 

Esta tela permite ao Auditor monitorar todas as interações com o sistema, identificando os usuários e pontos da rede que foram utilizados para realizar modificações no sistema. Os tipos de modificações monitoradas pelo sistema de auditoria são determinadas pelo Administrador do sistema, conforme ilustrado a seguir.

 

 

Além dos Administradores, o sistema exige o cadastro dos Auditores, através do formulário a seguir. Com o Login fornecido pelo Administrador, o Auditor pode certificar cada sistema analisado. Após a certificação, qualquer modificação será registrada nos logs de auditoria, para revisão pelos Auditores.

 

 

Facilitadores também precisam ser cadastrados para poderem ter acesso ao sistema, através da tela a seguir. O login recebido dos Administradores permite aos Facilitadores de MCC editarem os registros de análise, e realizarem modificações nos resultados registrados. Caso o sistema já tenha sido aprovado por um Facilitador ou auditado por um Auditor, as modificações subseqüentes serão automaticamente registradas no log de auditoria, para certificação futura.

 

 

Todos os demais usuários devem ser previamente cadastrados no sistema, através do sistema de acesso e segurança ilustrado na figura a seguir. Opções de segurança incluem, além do cadastro de usuários, o cadastramento de grupos de usuários com direitos específicos, a alocação e modificação de senhas pelos administradores, e o teste de funcionalidade do sistema de segurança.

 

 

Cada usuário é alocado a um grupo específico, tal como Administradores, Facilitadores, Auditores, Observadores, Coordenadores, Avaliadores, conforme a política da organização, aos quais são atribuídos direitos e permissões específicas pelo sistema. Um usuário pode pertencer a mais de um grupo, segundo suas funções e responsabilidades no processo da MCC. A figura a seguir ilustra a tela de administração dos grupos de usuários do sistema.

 

Evidentemente, estas telas só são acessíveis a usuários cadastrados no grupo de Administradores, aos quais são alocados direitos de administração e gestão da segurança do sistema.

 

 

Componentes

Início

 

A primeira etapa na aplicação da MCC envolve a documentação dos sistemas físicos das diversas instalações que serão analisadas, com o registro de suas principais características. A figura a seguir ilustra a tela de entrada de dados para cadastro de instalações. Neste exemplo, ilustra-se um sistema composto por um motor a explosão.

 

 

O diagrama esquemático de uma instalação típica de um motor a explosão encontra-se representado na figura a seguir, usado para exemplificar estas etapas.

Nesta instalação, podem ser identificados vários sistemas típicos de um motor a explosão, sendo evidentes os seguintes tipos: 

  • Sistema de Ignição;
  • Sistema de Controle;
  • Sistema de Combustível;
  • Sistema de Supervisão;
  • Sistema de Propulsão;
  • Sistema de Resfriamento;
  • Sistema de Partida;
  • Sistema Elétrico;
  • Sistema de Lubrificação.

 Para análise desta instalação pela metodologia MCC, cada sistema deve ser cadastrado no programa usando telas similares à da figura a seguir, que ilustra o Sistema de Lubrificação deste motor a explosão.

 Note-se a inclusão do diagrama esquemático deste sistema, extraído do diagrama esquemático do motor acima. Outros arquivos multimídia, tais como fotografias, sons, filmes, plantas em AutoCad, e planilhas eletrônicas podem ser mostrados, e associados ao sistema em análise. Fotografias são especialmente indicadas para documentar os componentes dos sistemas, permitindo usar estes cadastros como verdadeiros manuais de treinamento.

 Cada sistema, por sua vez, é composto de vários componentes, cadastrados em formulários conforme a figura a seguir, para o caso do Carburador do Sistema de Combustível do Motor a Explosão.

 

Modos de Falha

Início

Cada componente possui em geral vários modos de falha, que podem ser cadastrados utilizando a tela ilustrada na figura a seguir.

 

 Estes componentes formam a estrutura física da instalação, que pode ser editada utilizando o navegador estrutural ilustrado na figura a seguir. O navegador estrutural permite a navegação em cada instalação, pelos sistemas e componentes, até os modos de falhas correspondentes. A janela esquerda do navegador ilustra a composição hierárquica do motor, iniciando pelo nível mais alto da instalação, seguindo-se pelo nível inferior dos sistemas e componentes, até a base da hierarquia, formada pelos modos de falha de cada componente. Nesta janela, todos os itens podem ser arrastados para novas posições, eliminados ou editados, utilizando a janela do lado direito.

 

Funções

Início

 Além da estrutura física, cada instalação possui uma estrutura funcional, determinada pelas funções desempenhadas por cada sistema. A figura a seguir ilustra a tela utilizada para cadastrar cada função de cada sistema.

 

 Cada função, por sua vez, pode falhar de várias formas. Estas falhas são cadastradas utilizando a tela da figura a seguir.

 

Falhas

Início

As funções também formam uma estrutura hierárquica funcional da instalação, que pode ser editada utilizando um navegador funcional ilustrado na figura a seguir. O navegador funcional permite a navegação em cada instalação, pelos sistemas e funções associadas, até as falhas correspondentes. A janela esquerda do navegador ilustra a composição funcional hierárquica do motor, iniciando pelo nível mais alto da instalação, seguindo-se pelo nível inferior dos sistemas, funções, até a base da hierarquia, formada pelas falhas de cada função. Nesta janela, todos os itens podem ser arrastados para novas posições, eliminados ou editados, utilizando a janela do lado direito.

  

 A correlação entre os modos de falhas dos componentes e as falhas das funções é estabelecida em uma matriz, conforme ilustrado na figura a seguir. Cada modo de falha de cada componente do sistema selecionado é correlacionado com as falhas funcionais correspondentes.

 Esta arquitetura permite a correlação ilimitada de cada modo de falha com cada falha, e vice-versa, permitindo maior flexibilidade na modelagem da instalação. Assim, um modo de falha pode provocar múltiplas falhas no sistema, assim como cada falha pode ser provocada por vários modos de falhas de diferentes componentes.

 

 Cada marcação nesta matriz estabelece uma relação de causalidade possível entre o modo de falha listado na horizontal, com a falha funcional listada na vertical.

 Esta correlação também pode ser estabelecida utilizando listas de associação de modos de falha com as falhas, conforme ilustrado na figura seguinte.

 

 Cada linha nesta lista estabelece uma relação entre o modo de falha da esquerda com a falha funcional da direita. Estas listas e a matriz de modos e falha podem ser filtradas entre instalações, sistemas, funções e componentes, pela escolha adequada dos filtros na parte superior da tela, facilitando a associação.

Análise

Início

Tendo modelado as estruturas física e funcional de uma instalação, a próxima etapa da metodologia MCC será a análise dos requisitos de manutenção. Os modos de falha que serão avaliados serão determinados após uma análise prévia de criticidade. A figura a seguir ilustra o cadastro de níveis de criticidade que serão adotados pela organização proprietária da instalação.

 

 Apenas os modos que ultrapassarem níveis mínimos de criticidade serão analisados pela lógica de decisão da MCC.

 A quantidade e descrição de níveis de criticidade é definida pelo Administrador do projeto de MCC, sendo específico de cada organização. O programa permite o cadastro de um número ilimitado de níveis de criticidade, com descrições detalhadas de cada nível, conforme ilustrado na figura a seguir.

 

Aqueles modos de falha que possuírem níveis de criticidade acima dos níveis selecionados pelo botão de seleção “Ignore” acima serão submetidos ao processo formal de análise de conseqüências da MCC. A figura a seguir mostra a tela utilizada para avaliar as conseqüências de cada modo de falha.

 Três questões formam a parte principal deste módulo, suficientes para estabelecer a classe de conseqüências das falhas, segundo a metodologia MCC, entre quatro opções:

  • ESA - Segurança /Ambiental  Evidente;
  • OSA - Segurança /Ambiental  Oculta;
  • EEO - Operacional /Econômico Evidente;
  • OEO - Operacional /Econômico Oculta .

 Estas opções correspondem à parte inicial da lógica MCC, segundo o fluxograma do Anexo I, e determinam as etapas o conjunto de atividades de manutenção aplicáveis no combate ao modo de falha. Cada opção deve ser explicada no item Descrição, com as razões para sua escolha, uma vez que terão conseqüências sobre as etapas subseqüentes da metodologia.

Decisão

Início

Tendo escolhido a conseqüência de cada modo de falha, a próxima etapa da MCC exige que o analista avalie cada tipo de atividade quanto à aplicabilidade e efetividade no combate ao modelo de falha em análise. A figura a seguir ilustra a tela utilizada pelo programa para suportar a decisão do analista, através da resposta às questões determinadas pela lógica MCC (Anexo I).

 

Todas estas etapas podem ser visualizadas no plano de manutenção, uma planilha que permite o acesso a todas as etapas da metodologia MCC, conforme ilustrado na figura a seguir.

 Escolhidas as atividades aplicáveis e efetivas para combater cada modo de falha, a tarefa seguinte será a definição do intervalo entre estas atividades. Um modelo matemático de otimização (9,10) é utilizado para determinar a freqüência de manutenção que otimiza qualquer indicador de qualidade desejado pelo analista. A figura a seguir ilustra a tela do programa que implementa esta funcionalidade.

 

 Note-se que o indicador de qualidade que será otimizado, e que mede o retorno obtido da manutenção, deve ser escolhido pelo analista, junto com as taxas de retorno unitárias para cada manutenção preventiva, corretiva ou reparo. Usualmente, um dos seguintes indicadores é utilizado para otimizar a manutenção, embora qualquer indicador escolhido pelo facilitador possa ser otimizado:

FIE     Freqüência  de indisponibilidade  do equipamento ;

DIE     Duração  da indisponibilidade  do equipamento ;

FPP    Freqüência  média  de perda  de produção;

PPP   Probabilidade  de perda  de produção;

DNS    Demanda  média de produção  não suprida;

PNS   Produção média  não suprida;

FEI     Freqüência  equivalente  de interrupção  da produção;

DEI     Duração  equivalente  de interrupção  da produção;

IDP     Índice  de descontinuidade  de produção;

CVE    Custo  variável empresarial ;

CVC   Custo  variável do cliente .

Relatórios

Início

 Além das telas interativas, o programa disponibiliza um conjunto de relatórios impressos para uso pelos analistas, facilitadores e auditores, conforme listado no Anexo III. A figura a seguir ilustra o formulário utilizado para selecionar o tipo de relatório desejado.

 

 Cada relatório pode ser parametrizado ou filtrado em função do interesse do usuário, pelo formulário ilustrado a seguir, apresentado antes da impressão ou visualização de cada relatório.

 

 Este formulário permite filtrar os dados que serão incluídos no relatório solicitado, através da escolha dos seguintes itens: 

  • Instalação – apenas os dados da instalação selecionada serão incluídos
  • Sistema – inclui apenas os dados do sistema selecionado da instalação acima
  • Função – apenas os dados referentes à função selecionada do sistema acima
  • Falha – inclui apenas os dados da falha selecionada da função acima
  • Componente – apenas os dados referentes ao componente do sistema acima
  • Modo – apenas dados do modo de falha selecionado do componente acima.

 Cada item pode ser escolhido também pelo código correspondente, segundo o padrão de identificação adotado na organização.

 As figuras seguintes ilustram extratos de alguns destes relatórios.

   

 

 

Referências

Início

 (1)        SIQUEIRA, I.P., Fiabilité dês Appareillages de Protection et son Impact sur lês Performances dês Réseaux, Conférence Internationale dês Grands Réseaux Electriques, CIGRÉ, Paris, 1996.

 (2)        SIQUEIRA, I.P., Processos de Decisão Markovianos em Sistemas de Segurança e Proteção, Tese de Mestrado em Engenharia de Produção, UFPE, Recife, 1999.

 (3)        SIQUEIRA, I.P., Impact of Protective Apparatus and Maintenance Scheduling on Power System Performance, 4th International Conference on Probabilistic Methods Applied to Power Systems, Rio de Janeiro, ELETROBRAS, 1994.

 (4)        LYONNET, P., Optimisation d’une Politique de Maintenance, Technique & Documentation, Paris, 1993

 (5)        SIQUEIRA, I.P., Análise de Riscos de Adiamento de Manutenção em Sistemas Elétricos de Potência, XVI Seminário Nacional de Geração e Transmissão de Energia Elétrica, CIGRÉ, SP, 2001.

 (6)        ALMEIDA, A.T., SOUZA, F.M.C., Org., Gestão da Manutenção – Na Direção da Competitividade, ISBN 85-7315-273-7, Instituto de Desenvolvimento da Engenharia de Produção – Recife, PE, 2001

 (7)        MOUBRAY, J., Reliability-Centered  Maintenance, Butterworth-Heinemann, London, 1994.

 (8)        NORRIS,J.R., “Markov  Chains”, Cambridge University Press,Cambridge,1997.

 (9)        SIQUEIRA, I.P., Freqüência Ótima de Manutenção Centrada na Confiabilidade”, Seminário Internacional de Mantenimiento Y Servicios Associados, CIER, Cartagena de Índias, Colômbia, 2003.

 (10)    SIQUEIRA, I.P., “Optimum Reliability-Centered Maintenance Task Frequencies of Power System Equipments, 8th International Conference on Probabilistic Methods Applied to Power Systems, Iowa State University, Iowa, USA, 2004.

Lógica

Início

Lógica de Decisão da MCC

Telas

Início

 

Telas de Entrada de Dados

Tela

Descrição

Ação contra Falha

Edição de tipo de ação contra falha

Ações contra Falha

Consulta aos tipos de ação contra falha

Análise de Decisão

Análise de conseqüências de falhas

Auditor

Cadastramento de dados de auditor MCC

Auditores

Consulta aos dados de auditores MCC

Auditoria

Consulta aos registros de auditoria

Árvore de Decisão

Aplicação da lógica de decisão da MCC

Browser

Navegador pela estrutura funcional

Componentes

Edição de características de componentes

Componentes por Sistema

Associação de componentes a sistemas

Criticidade

Edição dos níveis de criticidade adotados

Criticidades

Classificação dos níveis de criticidades

Datasource

Escolha da base de dados da MCC

Entradas e Saídas

Interfaces funcionais entre os sistemas

Entradas e Saídas Funcionais

Interligação das funções entre sistemas

Estrutura

Navegador pela estrutura física

Facilitador

Edição dos dados do facilitador da MCC

Facilitadores

Lista de dados dos facilitadores da MCC

Falhas

Edição das falhas funcionais dos sistemas

Falhas por função

Consulta às falhas funcionais por sistema

Enviar E-mail

Envio de relatórios da MCC por e-mail

Exportar XML

Exportação de relatórios em formato XML

Funções

Descrição das funções do sistema

Funções por Sistema

Consulta às funções de cada sistema

Iniciar

Tela de abertura do programa

Instalações

Consulta aos dados das instalações

Interfaces

Edição das interfaces entre os sistemas

Lista de Instalações

Consulta às instalações cadastradas

Lista de Modos e Falhas

Consulta aos modos de falhas das funções

Matriz de modos e Falhas

Correlação de modos e falhas associadas

Matriz Funcional

Correlação entre as funções dos sistemas

Modos

Edição dos modos de falha das funções

Modos por Componente

Consulta aos modos de falha por componente

Modos por Falha

Edição dos modos de falha das funç��es

Pendências

Consulta às pendências de análise da MCC

Periodicidade

Definição da freqüência ótima de manutenção

Plano MCC

Planilha de planejamento de tarefas da MCC

Sintoma de Falha

Edição de classes de sintomas de falhas

Sintomas de Falha

Consulta de classes de sintomas de falhas

Sistemas

Edição dos sistemas das instalações

Sistemas por Auditor

Consulta aos sistemas alocados por auditor

Sistemas por Facilitador

Consulta aos sistemas alocados por facilitador

Sistemas por Instalação

Consulta aos sistemas alocados por instalação

Tipo de Modo de Falha

Cadastro dos tipos de modos de falha

Tipos de Modo de Falha

Consulta aos tipos de modos de falha

 
Documentação

Início

 

Título

Relatório

Análise

Resultado do processo de análise da MCC

Auditoria

Conteúdo dos registros para auditoria

Componentes

Lista dos componentes dos sistemas

Componentes Incompletos

Lista dos componentes com dados incompletos

Componentes por função

Lista de componentes por fun��ão do sistema

Componentes sem Função

Lista de componentes sem função associada

Contextos Operacionais

Contextos operacionais por sistema

Efeitos e Criticidades

Efeitos e criticidades de cada modo de falha

Falhas

Descrição das falhas por função dos sistemas

Falhas Incompletas

Lista de falhas com dados incompletos

FMEA

Failure Mode and Effects Analysis

Freqüência de Manutenção

Freqüência ótima de manutenção por atividade

Funções

Descrição das funções de cada sistema

Funções Incompletas

Lista de funções com dados incompletos

Funções por Componente

Lista de funções associadas a componentes

Funções sem componentes

Lista de funções sem componentes associados

Instalações

Descrição das instalações

Instalações Incompletas

Lista das instalações com dados incompletos

Matriz de Componentes e Funções

Associação dos componentes com as funções

Matriz de Modos e Falhas

Associação dos modos de falhas com as falhas

Matriz Funcional

Associação entre as funções de cada sistema

Modos Ignorados

Lista de modos de falha sem funções

Modos Incompletos

Lista de modos de falha com dados faltantes

Modos Não Ignorados

Lista de modos de falha com funções definidas

Modos por Componente

Lista de modos de falha por componente

Modos por Falha

Descrição de modos de falha da instalação

Níveis de Criticidade

Descrição dos níveis de criticidade adotados

Planilha MCC

Plano de manutenção segundo a MCC

Plano de Inspeção funcional

Lista de atividades funcionais por sistema

Plano de Inspeção Preditiva

Lista de atividades preditivas por sistema

Plano de Manutenção

Lista de atividades de manutenção por sistema

Plano de manutenção combinada

Lista de atividades combinadas por sistema

Plano de Mudança de Projeto

Lista de mudanças de projeto por sistema

Plano de Reparo Funcional

Lista de reparos funcionais por sistema

Plano de Restauração Preventiva

Lista de restaurações preventivas por sistema

Plano de Serviço Operacional

Lista de serviços operacionais por sistema

Plano de Substituição Preventiva

Lista de substituições preventivas por sistema

Plano por Componente

Lista de atividades por componente do sistema

Roteiro de Implantação

Seqüência de implantação da MCC

Sistemas

Descrição dos sistemas por instalação

Sistemas Incompletos

Lista de dados faltantes sobre sistemas

.

Resumo

Introdução

MCC/RCM

Requisitos

Implementaçào

Componentes

Modos de Falha Funções Falhas Análise Decisão Relatórios
Referências Lógica Telas Documentação    
 

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